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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Arcanos Maiores e Mandalas de Pierre Vermersch

Encontrei o trabalho maravilhoso do psicólogo e psicoterapeuta Pierre Vermersch em sua página no face, Mandalas & Symétries
Encantada, percebi que enxergava naquelas imagens uma relação com os Arcanos Maiores, como se algumas delas me levassem a sentir o pulsar de certos atributos das cartas. Entrei em contato com ele e perguntei se ele me permitiria apresentar essas associações e ele não só me autorizou, como disse que tinha achado uma ideia muito boa, o que me deixou duplamente feliz.

Apresento abaixo os primeiros passos desse projeto que aos poucos vou desenvolvendo na minha página do face do Tarot Luminar e que irei acrescentando aqui.



O Louco, arcano Zero (para alguns, arcano XXII)

O que parece fora da ordem é como um estalar de dedos, chamando a atenção para a hora de sair da ótica óbvia. Aceite a sugestão, quando a vida se apresenta maluca.


O Mago, arcano I

Viver é quadrar o círculo. Encare os enigmas e abra caminhos, mantendo a fé no próprio taco.


A Sacerdotisa, arcano II

A intuição acurada vem do intrincado desenho bordado entre o conhecimento terreno, lá fora, e o conhecimento ancestral, lá dentro. 
Olhe pro centro. Olhe pra dentro. Há respostas essenciais lá.


A Imperatriz, arcano III

Nem justaposição, nem interposição e, menos, imposição. A marca mais sábia e efetiva do feminino no mundo se dá por "intraposição".

O Imperador, arcano IV

E chega uma hora em que o que a gente assentou dentro precisa ser realizado lá fora. A segurança para fazer isso acontecer pede raízes internas.



O Papa, arcano V


Redenção, cura e um novo começo implicam na revisão dos parâmetros, na restauração da ética e no reconhecimento do princípio divino em cada um de nós.


Os Amantes, arcano VI

No amor, como em toda escolha, às vezes há você e o outro apenas, em outras há você, o outro e um terceiro caminho possível. Escolher bem muda tudo lá adiante.


O Carro, arcano VII

Conquistas e mudanças exigem estratégia, foco e a certeza do que se almeja.


A Justiça, arcano VIII

Às vezes, é preciso se afastar um passo e olhar com isenção, para poder diferenciar o claro do escuro e seus matizes. O equilíbrio sempre está lá. Quem confunde tudo é nosso transbordamento emocional.

O Eremita, arcano IX

Tem um mundo inteiro lá fora, mas ele não será nem rico, nem profundo, nem mesmo colorido, enquanto, dentro, você também não for. A paciência para amadurecer bem inclui a solidão, mas é o que dará o molde perfeito ao seu caminho. 


Roda da Fortuna, arcano X

Tudo tem começo, meio e fim, depois recomeça. É a barca da vida terrena. Mas, no caminho do despertar, o ser essencial identifica-se com o centro e não com o movimento.


A Força, arcano XI

Resiliência se consegue desenvolvendo a arte da diplomacia. 
Não só lá fora, mas equilibrando as coisas por dentro também.


O Enforcado, arcano XII

O aprisionamento acontece porque a gente se enrosca em minúcias e nos "tu-deves". Para caminhar leve é preciso sacrificar parte da bagagem.


A Morte, arcano XIII ou sem nome

Sem alinhar a alma com o pé no chão, ficamos presos às ilusões.
O que dói é TER que cair na real. 
Viver pede coragem: vá de encontro ao que está mesmo no fim e acabe logo com isso, para poder recomeçar. 


A Temperança, arcano XIV

Quando a vida lá fora entrar no modo slow, alternando luz e escuridão e nos deixando confusos, é hora de enriquecer-se dentro. Faça arte, observe a beleza, leia livros, escreva o que nunca escreveu. 
Quando a maré virar, dará de cara com um ser maior.


O Diabo, arcano XV

Só enxerga a saída quem entende a participação intrínseca da sombra na existência da Luz. Seu lado luminar se revelará quando você reconhecer sua própria escuridão.


A Torre, arcano XVI

À mente encerrada, quer ela queira, quer não, o Universo brinda com a libertação.
Mantenha cabeça e coração abertos para não chamar o tombo.


A Estrela, arcano XVII

Fé é projetar a realidade na confiança, mesmo contra todas as evidências. É esperar, tendo a certeza interior da Boa Estrela.


A Lua, arcano XVIII

Quando a gente varre tudo pra debaixo do tapete, ficamos a um tempo tomados e vulneráveis: o centro sai do lugar e todo porão assusta, toda vibração abala, toda paixão torna-se lunática. 



O Sol, arcano XIX

Todos temos direito ao júbilo, ao compartilhar da alegria, à celebração do sucesso e do amor. Só não vale ficar cego.


O Julgamento, arcano XX

Ao recolher com atenção o que plantamos vida afora, nossas luzes se reúnem num desenho coerente e entendemos, finalmente, quem realmente somos e, portanto, como podemos seguir.


O Mundo, arcano XXI

Dance com a vida e concentre-se em emanar o seu melhor, pois o que a gente entrega para o mundo é o que a vida nos traz de volta.