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Por que brincar com as imagens?


É fato: nossa mente está embotada. 

Entre tanta informação  -  da tv, da internet, da mídia que nos invade até pelo telefone - acostumamo-nos cada vez mais a receber tudo pronto, respostas incluídas. Cada vez está mais difícil pensar com autonomia, simplesmente porque nossa mente está destreinada e não sabemos mais questionar, refletir e concluir com independência.


Quando peço para alguém observar uma imagem e ver o que dela capta, uns poucos o fazem com a naturalidade beneficamente irrefletida do Louco, onde quase sempre há um primeiro  impulso natural pertinente e a pessoa relata não aquilo que pensa ver, mas aquilo que efetivamente ali está. 


O segundo impulso natural é começar a perceber também o que é mais sutil, algo que se revela imediatamente através do que ali está. No entanto, para a maioria, a tendência é um transbordamento de hipóteses, gerando incertezas sobre o que vê, ou seja: sobre si mesmo. Não é raro que alguém se abstenha de comentar ou expressar o que capta, simplesmente por temer que sua ideia "esteja errada". Parece que, além da necessidade de apoiar-se n'alguma opinião pretensamente abalizada ou considerada oficial, como a de um âncora de noticiário ou a de um acadêmico formalmente reconhecido, a maioria de nós, hoje em dia, teme ser repreendido, como alunos numa escola severa.


A consequência é um afastamento da observação da imagem original ou, poderíamos dizer, da realidade proposta. Como não estão à mão os órgãos habituais aos quais quase todos estamos acostumados a recorrer para validar a própria ideia ou opinião (como disse antes, um âncora da tv, um jornal, uma "cyber enciclopédia", um buscador da web etc), a mente contemporânea vacila, duvida e se perde. Mesmo porque está, também, acostumada à pressa, aostress, e, por isso, acredita que tem que apresentar conclusões ou ideias rapidamente, sendo que, neste caso, isso absolutamente não fazia parte do jogo. O resultado é a confusão, o desinteresse e a rejeição da proposta.


Na minha concepção, os conceitos dos Arcanos Maiores estão em toda parte e isso inclui o mundo concreto. Estão no seu quarto, na sua casa, nas ruas, nas pessoas com quem você convive e nos eventos e encontros aos quais você vai. Não são apenas conceitos teóricos que habitam exclusivamente a área do debate na filosofia, psicologia ou na discussão meramente diletante.


Assim como dentro de cada um de nós estão todos os arcanos (que se manifestam em áreas diversas da vida, em maior ou menor grau, em equilíbrio ou em desequilíbrio), podemos percebê-los também à nossa volta, nas pessoas, nas atitudes, nos ambientes e mesmo na moda ou na culinária.


Esta minha proposta com o tarô é o exercício lúdico que solta as amarras atuais do pensar e nos devolve a capacidade de reflexão realmente pessoal e de conclusão independente. Através do brincar para aprender os atributos de cada carta, na verdade recuperamos nossa ótica única e essencial, justamente por ser individual.


Além disso ser, a meu ver, fundamental na hora de lidar com nossa própria vida, penso que um grupo harmonioso (ou um todo congruente e benéfico) demanda, antes, que as partes que o compõe sejam íntegras, aguçadas e isentas. Caso contrário, é a baderna que estamos vendo (e vivendo!).


CONHEÇA, NA POSTAGEM À ESQUERDA, MEU CONVITE A ESSE PASSEIO LÚDICO. OBSERVE AS IMAGENS E DIVIRTA-SE (depois, nesta mesma barra, abaixo, você encontrará minha sobreposição dos atributos dos Arcanos Maiores aplicada a cada uma dessas imagens).

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